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As Tecnologias educacionais
são utilizadas desde o princípio da educação sistematizada. Ainda hoje se usa a
tecnologia do giz e da lousa,
que antigamente eram feitas de pedra - ardósia; usa-se a tecnologia do livros
didáticos e, atualmente, os diversos estados mundiais debruçam-se sobre quais
seriam os currículos
escolares mais adequados para o tipo de sociedade pretendida. No
mundo ocidental, um dos grandes desafios é adaptar a educação às novas tecnologias - TICs
tais como os meios de comunicação atuais como a internet, a televisão, o rádio, os
softwares que funcionam como meios
educativos formais ou informais.
Nas décadas de 1950 e 1960, a tecnologia educacional apresentava-se como
um meio gerador de aprendizagem, para
resolver problemas educacionais dentro de uma concepção tecnicista de educação.
Na década de 70 , passou a
fazer parte do ensino como processo tecnológico. Em 1971,
foi realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)um seminário sobre o uso de computadores, em 1973
a Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
usou software de simulação no ensino de química e, assim, muitos outros
começaram as experiências. Portanto, existiam no início dos anos 80 diversas
iniciativa sobre o uso da informática na educação do Brasil. Esses esforços
resultaram no interesse do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) na
disseminação da informática na sociedade, despertaram o interesse do governo e
de pesquisadores das Universidades na adoção de programas educacionais baseados
no uso da informática. Em meados de 90, caracterizou-se pela busca de novas
concepções sobre o uso das tecnologias no campo educacional.
A tecnologia educacional é a
área de conhecimento onde a tecnologia se submete aos objetivos educacionais.
Ela procura auxiliar o processo ensino e aprendizagem de modo a propiciar
formas adequadas de utilizar os recursos tecnológicos na educação, ou seja, as
funções maiores da escola serão enriquecidas com a grandeza das novas fontes de
informações e ferramentas tecnológicas modernas preocupando-se com as técnicas
e sua adequação às necessidades e à realidade dos educandos, da escola, do
professor, da cultura em que a educação está inserida.
Contínuas transformações
tecnológicas em todo o mundo vem influenciando as relações sociais. Neste
contexto a Escola, ambiente onde se constrói a educação formal e, portanto, um
ambiente por natureza social, começa a refletir sobre a influência das Novas
tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. Nestes termos, como resultado
do avanço das pesquisas em microeletrônica, no início do século XXI as tecnologias começam a ser
vistas e usadas numa outra perspectiva no processo educativo. A escola começa a
se apropriar do uso técnico dos recursos tecnológicos para em seguida repensar
as formas e metodologias adequadas a cada contexto social. Neste tempo as
Tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras ferramentas que
tornam mais eficientes e eficazes já sedimentados, passando a ser consideradas
como elementos estruturantes de um outro modo de pensar a educação, mediada
pela Tecnologia e esta submetida aos objetivos pedagógicos, com o objetivo de
expressar a diversidade cultura e à realidade em que cada escola se insere, a
diferentes metodologias usando recursos tecnológicos. Nesse sentido, a TV, o vídeo,
o Rádio (comunicação), a Internet, o material impresso possibilitam
articularem-se novas linguagens e novas forma de apropriação do conhecimento na
escola. É crescente o número de escolas e centros de educação que estão usando
ferramentas on-line e colaborativas para aprendizado e busca de informações. As
principais ferramentas usadas e conhecidas são agregação e distribuição de
conteúdo (RSS, ATOM),
Ambientes de aprendizagem como Weblogs (Blogs),
WebQuests e Wikis e objetos educacionais.
Todas as ferramentas podem ser utilizadas como
instrumentos educacionais. No entanto, faz-se necessário avaliar sua aplicação
de modo a promover a aprendizagem significativa, crítica e reflexiva.
Historicamente o uso das
tecnologias na educação apoiou-se em 3 eixos sociais; a comunicação, a psicologia
da aprendizagem e a teoria
sistêmica. Podemos dizer que a didática (construir, ampliar e
revisar o processo) foi deixada de lado. Já a ciência e a técnica, se separaram, provocando algumas
arbitrariedades em suas relações.
O educador estar apto a mudar
e estar consciente da importância da tecnologia educacional como ferramenta
valiosa no processo de ensino e aprendizagem, facilitando para o educando uma assimilação significativa dos conteúdos,
bem como proporcionando um avanço na construção de novos conhecimentos. Ele se
transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer,
por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Também coordena o
processo de apresentação dos resultados pelos alunos, transformando informação
em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria, o conhecimento
com ética.
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