Resumo: Termos indicam ações bem diversas. Enquanto os
Hackers usam habilidades para o bem das empresas, os crackers podem ser
criminosos
Por Redação
Olhar Digital - em 27/06/2011
(...)
Para entender um pouco melhor, é necessário saber o que cada
um dos nomes significa. Hackers são indivíduos que elaboram e modificam
softwares e hardwares de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas
ou adaptando as antigas. Já cracker é o termo usado para designar quem pratica
a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança.
Na prática, os dois termos servem para conotar pessoas que
têm habilidades com computadores, porém, cada um dos "grupos" usa
essas habilidades de formas bem diferentes. Os hackers utilizam todo o seu
conhecimento para melhorar softwares de forma legal e nunca invadem um sistema
com o intuito de causar danos. No entanto, os crackers têm como prática a
quebra da segurança de um software e usam seu conhecimento de forma ilegal,
portanto, são vistos como criminosos.
As denominações foram criadas para que leigos e,
especialmente a mídia, não confundissem os dois grupos. O termo
"cracker" nasceu em 1985, e foram os próprios hackers que
disseminaram o nome em sua própria defesa. A ideia era que eles não fossem mais
confundidos com pessoas que praticavam o roubo ou vandalismo na internet.
Contradição
Apesar dos termos serem mundialmente conhecidos, chamar alguns de “bons” e outros de “maus” não agrada a todos. O programador Vinicius Camacho, por exemplo, acredita que tanto o hacker quanto o cracker são habilidosos e podem fazer as mesmas coisas. Na opinião dele, a intenção vale mais do que o ato. “Uma pessoa pode quebrar um software, como fazem os crackers, mas não usar as informações de forma antiética. O oposto também pode acontecer: um hacker usar sua habilidade de forma mal-intencionada”, conclui.
Apesar dos termos serem mundialmente conhecidos, chamar alguns de “bons” e outros de “maus” não agrada a todos. O programador Vinicius Camacho, por exemplo, acredita que tanto o hacker quanto o cracker são habilidosos e podem fazer as mesmas coisas. Na opinião dele, a intenção vale mais do que o ato. “Uma pessoa pode quebrar um software, como fazem os crackers, mas não usar as informações de forma antiética. O oposto também pode acontecer: um hacker usar sua habilidade de forma mal-intencionada”, conclui.
O que isso quer dizer? Isso significa que, para ele, o termo
cracker, criado para denotar um “Hacker do mal”, é bastante subjetivo. Para ele
os termos mais corretos são os usados dentro da ética hacker: “White Hat”
(Chapéu Branco), “Black Hat” (Chapéu Preto) e “Gray Hat” (Chapéu Cinza). Os
hackers "Chapéu Branco" são pessoas interessadas em segurança e, na
maioria das vezes, usam suas habilidades a favor das empresas, sendo 100%
éticos em suas ações. São eles que ocupam os cargos de analista de sistema,
especialista em TI ou outros empregos na área de informática. Já os hackers
"Chapéu Preto" são criminosos e, normalmente, especializados em
invasões maliciosas de sites. Os hackers "Chapéu Cinza" têm as
intenções de um Chapéu Branco, mas suas ações são eticamente questionáveis.
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