O nome pode
parecer complicado: “Sistemas Embarcados Inteligentes”. A definição também.
Trata-se de um conjunto de aplicações de alta performance que vão muito além
dos PCs... Mas, na prática, estamos falando de coisas mais que bacanas, que vão
transformar o jeito como, por exemplo, fazemos compras. São vitrines e máquinas
que vão ganhar conexão com a Web e tornar várias atividades do dia-a-dia mais
interessantes. Até 2015, a previsão é que tenhamos nada menos do que 15 bilhões
de dispositivos conectados à internet. Para atender a essa demanda, uma
infinidade de novos equipamentos já está nascendo com uma espécie de “alma”
online.
"Esses
sistemas embarcados são cada vez mais conectados à internet ou à nuvem, de modo
que eles possam ser gerenciados remotamente", diz Irio Bertolini, gerente
de marketing de sistemas embarcados da Intel. "Se existir um problema com
o equipamento, por exemplo, não há necessidade de chamar um técnico para fazer
a manutenção, mas o próprio usuário pode realizar esses ajustes de maneira
remota".
Mais do que
a possibilidade de conexão à rede mundial de computadores, esses dispositivos
devem trazer em sua essência funções realmente inteligentes, intuitivas e focadas
no usuário.
Os primeiros
protótipos dotados de sistemas embarcados inteligentes dão uma ideia de como
será nossa relação com equipamentos que estarão constantemente online e prontos
para nos servir. Uma grande mudança é que, agora, é a tecnologia que vai se
adaptar à nossa vontade. E não o contrário.
Um exemplo da aplicação dessa tecnologia é uma solução desenvolvida pela Adidas, nos Estados Unidos, e recentemente apresentada no Brasil – durante o Fórum de Desenvolvedores da Intel. Numa espécie de vitrine virtual interativa, telas inteligentes são capazes de identificar o consumidor, apresentar os produtos mais indicados para ele e oferecer inúmeras possibilidade de interação até a compra propriamente dita.
Um exemplo da aplicação dessa tecnologia é uma solução desenvolvida pela Adidas, nos Estados Unidos, e recentemente apresentada no Brasil – durante o Fórum de Desenvolvedores da Intel. Numa espécie de vitrine virtual interativa, telas inteligentes são capazes de identificar o consumidor, apresentar os produtos mais indicados para ele e oferecer inúmeras possibilidade de interação até a compra propriamente dita.
O uso de
sistemas embarcados em projetos inovadores já é realidade há algum tempo no
Brasil. As urnas eletrônicas utilizadas nas eleições são o principal exemplo
disso. "Carros conectados, sistemas de computação industrial, sistemas de
monitoramentos de imagem, sinalização digital, controle de tráfego, entre
outros são apenas alguns exemplos dessas novas máquinas conectadas",
afirmou Bertolini.
Uma máquina
de refrigerantes com tela sensível ao toque e câmera fotográfica embutida
também é um exemplo de nova interação das máquinas com os consumidores. E nesse
futuro próximo que tanto falamos, nossa relação com os carros também será
outra. Por exemplo, um protótipo com volante sensível ao toque, sensores de
radiofrequência e conexão à internet. Um modelo com essas características será
capaz de identificar pontos de interesse ao longo do caminho, ler seus e-mails,
indicar rotas alternativas para você escapar do trânsito e até dirigir sozinho
em caso de congestionamento. Bem bacana!
FONTE: Olhar Digital
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