9 de fevereiro de 2017

Vantagens das novas tecnologias

Quando falamos em “novas tecnologias” temos que ter em mente que cada recurso é diferente do outro e, por isso, tem um efeito diferente na aprendizagem dos alunos. O objetivo final, claro, é permitir que os alunos aprendam melhor, mas até chegar nesse patamar, cada tipo de ferramenta tem uma especificidade. Conheça 6 dessas ferramentas e o que ela pode despertar nos estudantes de sua classe.

Gamification: é uma expressão designada para falar sobre o uso de jogos aplicados ao ensino. Muitos deles são desenvolvidos especificamente para o ensino de uma determinada disciplina, como matemática, física ou geografia. Usam de elementos dos jogos, como interação, rankeamento e bonificações para manter os jogadores (ou alunos) motivados para cumprirem todas as etapas.

Videoaulas: seja para complementar um conteúdo em sala de aula, apresentando novas informações, ou um resumo da matéria do trimestre, as videoaulas são uma forma de manter as aulas fora da sala de aula. É cada vez mais comum professores criando canais em ferramentas como o Youtube para dar suas dicas de aprendizagem sobre um determinado conteúdo. A principal vantagem das videoaulas é ampliar a oferta de conteúdo de qualidade para o estudante, expandindo as informações a que ele tem acesso.

MOOCs: esse tipo de curso aberto e online permite que milhares de pessoas possam aprender um novo tema à distância. Grandes universidades têm aderido a esse tipo de formato, que permite capacitar grande número de pessoas por meio de um curso de qualidade reconhecida.  Ajuda a um aluno aprofundar em um determinado tema que ele tenha mais dificuldade ou interesse. O MOOC alia a videoaula com materiais didáticos e outros formatos de informação, como infográficos, mapas, áudios, imagens, documentos históricos, etc.

Ambientes colaborativos: as redes sociais podem ser uma grande perda de tempo ou uma excelente forma de aprender, depende do uso que fizermos dela. Grupos que reúnem alunos e professores podem ser uma boa alternativa para troca de informação que não coube durante os 50 minutos de aula semanal. O professor pode sugerir leituras, compartilhar filmes e tirar dúvidas fora da sala de aula, mantendo o interesse do aluno em alta.

Dispositivos móveis: são 186 milhões de smartphones em uso em todo o país, praticamente um por habitante. A popularização desses dispositivos é um prato cheio para o uso de diversas ferramentas de ensino na palma da mão. Ganham com isso os aplicativos de conteúdo que podem agregar valor ao que está sendo ensinado em sala de aula e os de troca de mensagens e compartilhamento de informações, por aproximar alunos e professores.

O professor e a mediação do ensino
Ainda hoje, muitos professores têm visto as novas tecnologias como uma espécie de ameaça aos seus trabalhos. Antigamente, o imaginário que se criou com a introdução dos computadores e da internet nas escolas era o de que robôs substituiriam professores e que eles bastavam para passar os conteúdos em classe. Obviamente que essa previsão catastrofista não faz o menor sentido, mas é preciso atentar para um fato novo, que nem todos os docentes ainda compreenderam: o novo papel do professor.

Antigamente, o docente era praticamente a única fonte de conhecimento dos alunos e o conteúdo escrito a giz no quadro negro era tido como a verdade absoluta. Hoje em dia, informações de todo tipo estão disponíveis ao alcance de um clique a qualquer aluno conectado – e olha que é difícil achar um hoje que não esteja. O papel do professor, portanto, vai deixar aos poucos de ser o de fonte principal de informação, para o de mediador do conhecimento.

E o que isso implica? Primeiro, em entender as necessidades dos alunos e saber introduzir essas novas tecnologias em sala de aula de forma que elas façam a diferença no processo de aprendizagem. Em segundo, é agir como uma espécie de tutor, sabendo orientar os alunos e filtrar os aspectos positivos de todo esse banho de informação a que eles estão submetidos todos os dias.

A cada ano que passa a tendência é que novas tecnologias sejam agregadas ao rol de experiências inovadoras a que alunos e professores estão tendo acesso todos os dias.

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