“Se, por um lado, é apontada como
valiosa ferramenta de suporte e colaboração para a pesquisa de conteúdos
curriculares e para o acesso e recuperação de material dado em aula pelo
professor, (a internet) por outro lado, é apontada como elemento de desconcentração
e dispersão.”
INDISCIPLINA – com muita
frequência em sala de aula, os alunos distraem-se com ou sem a presença de
recursos tecnológicos.
É do professor a responsabilidade
de tentar criar situações de aprendizagem que incluam a utilização dos diversos
aparelhos tecnológicos, já que as tecnologias não fazem nada por si mesmas.
Mas é importante que essa introdução de tecnologia não perca o foco no
processo de aprendizagem, contribuindo para que os alunos criem uma relação
com o conteúdo de sua disciplina.
Por mais que a cooperação entre
docente e tecnologia para auxiliar no progresso do ensino seja importante, no
entanto, Salatino afirma que não se pode deixar iludir. Em determinadas
situações, será difícil introduzir recursos tecnológicos. Grande parte dos
estudantes de classes populares não compreende o ensino em instituições
escolares como meio de ascensão social.
“Os jovens devem crescer em dois
mundos: o juvenil e o escolar. Tudo se passa como se esses jovens não tivessem
crescido no mundo escolar, não vendo perspectivas em seus estudos. Dessa
maneira, a maioria dos jovens mostra uma forma de socialização paralela à
escola, investindo sua criatividade, inteligência e seu tempo na utilização
de aparelhos tecnológicos e em algo que se mostrou central nessa experiência:
a produção e manutenção de redes de sociabilidade via formas rápidas de
comunicação.
BIBLIOGRAFIA
PRADO, Ana. Entendendo
o aluno do Século 21 – E como ensinar a essa nova geração. p. 11. Geekie –
Educação & Evolução, Junho/2015.
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