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Olhar Digital em 04 de Abril de 2017
Quebrar
a tela do celular é, em muitos casos, o atestado de óbito do smartphone. O
reparo é caro e muitas vezes vale mais a pena pagar um pouco mais para ter um
aparelho novo. Mas e se o painel fosse capaz de se regenerar por conta própria?
É o desafio que cientistas do departamento de química da Universidade da
Califórnia em Riverside tentaram encarar.
Inspirados
no personagem Wolverine e suas capacidades regenerativas, os pesquisadores
desenvolveram um material transparente, esticável, que pode ser ativado
eletricamente e, mais importante de tudo, pode se recuperar de danos. Eles
imaginam o uso de tal material para avançar o desenvolvimento de baterias,
robôs e dispositivos eletrônicos em geral.
A
ideia do material que se recupera sozinho de danos não é exatamente nova. Em
2013, foi lançado o LG G Flex, que conseguia se regenerar de riscos e danos na
sua traseira. O problema é que o material usado não era condutor de
eletricidade, o que impedia o seu uso nas telas resistivas usadas nos celulares
de hoje em dia.
Chao
Wang, autor do artigo sobre o novo material, contou
ao Business Insider que o interesse em materiais regenerativos nasceu
justamente do seu apreço pelo personagem Wolverine, dos quadrinhos dos X-Men,
publicados pela Marvel, que possui fator de cura e pode se recuperar até mesmo
dos ferimentos mais graves, tornando-se praticamente imortal.
O cientista também
espera ver a sua tecnologia saindo dos laboratórios e adotada pelo mercado em
pouco tempo. Sua expectativa é que seja possível encontrá-la em produção em
massa dentro de três anos.
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